segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Canalhada.


Há algumas coisas neste mundo capazes de tirar a minha extraodinária pessoa do sério. E uma delas é nada mais nada menos do que... canalhada.
No outro dia... ou seja, no verão passado, depois de tomar o meu pequeno almoço acompanhada pelo phineas e ferb, decidi mudar para aquele grande canal chamado de TVI, quando me deparo com uma daquelas séries portuguesas que são tão boas que me dá vontade de atirar da janela. Estavam no meu ecrã duas crianças. O rapaz dizia à rapariga algo do género: «Leonor, tu és muito importante para mim.» Cheguei a pensar que fossem irmãos mas entretanto o rapaz aproximou-se dela e encostou os seus lábios de bebé provavelmente ainda a saber a cerelac, à boca da outra bebé.
Lembram-se de ter mencionado a vontade de me atirar pela janela? Estão a senti-la não estão? Por esta altura já a minha dignidade tinha saído porta fora de livre vontade.
A pequena criança chamada de Leonor anteriormente fitou o rapazinho e limitou-se a dizer-lhe: «Pedro… não sei se devemos continuar esta relação. Escondes-me coisas. Não posso confiar em ti!» Neste momento, não só a minha dignidade como o meu amor à vida desaparecera.
Apesar de ter sido uma experiência traumatizante para mim, a verdade é que nos fartamos de ver daquilo no nosso dia-a-dia. Crianças com pouco mais de dez, onze anos, já tiveram mais namorados e namoradas do que a minha avó e o meu avô juntos (e isto é dizer muito visto que eles foram muito namoradeiros.). Inclusive alguns alcançam a proeza de manter mais do que um namorado ou namorada ao mesmo tempo. Resta-nos esperar que aos catorze, quinze anos não sejam pais de filhos.
E depois, anda aqui a Patrícia. Que nunca teve mais do que um namorado (e que mesmo assim … pipocas), mais virgem do que o azeite e que não consegue sequer escrever e falar ao mesmo tempo quanto mais fazer malabarismo com rapazes.
E não vamos falar de quando elas começam a discutir porque uma roubou o namorado da outra. A roupa é nova e não queria sujar com o vomitado.
Ah, já agora, não pretendo ofender nenhuma criança come este texto. Não vão eles fazer-me uma espera com os seus gangs.

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